Nem Bakugo, nem Shigaraki, esse é o personagem mais odiado de My Hero Academia

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Ao explorar o complexo universo de “My Hero Academia”, criado por Kohei Horikoshi, identificamos que suas personagens possuem uma gama de nuances que refletem tanto atitudes heroicas quanto decisões questionáveis. O mangá, celebrado por sua caracterização profunda, mostra como escolhas individuais podem reverberar de maneiras inesperadas, impactando não apenas o indivíduo, mas o mundo inteiro.

Um destaque contundente da narrativa é a trajetória de Tenko Shimura, que mais tarde se torna Tomura Shigaraki, um dos antagonistas mais temidos da série. Sua história é marcada por experiências traumáticas na infância, incluindo o abuso pelo próprio pai e a dramática manifestação de seu Quirk, resultando na morte de sua família. A complexidade de Shigaraki evoca reflexões profundas sobre vilania e trauma.

Quem é o Personagem Mais Odiado em “My Hero Academia”?

No entanto, um dos pontos mais intrigantes revelados recentemente entre os fãs é a determinação do personagem mais odiado da série não ser um vilão, mas uma pessoa comum que, por uma escolha momentânea, poderia ter mudado o destino de Shigaraki. Falamos aqui de uma senhora idosa que, ao se deparar com Shimura em situação de vulnerabilidade nas ruas, opta por ignorá-lo devido à sua aparência perturbadora.

Essa personagem, que reaparece no capítulo 427 após a morte de Shigaraki, manifesta ódio pelo mesmo e questiona por que os heróis não puderam detê-lo antes. O que eleva a ironia é que ela mesma, anos atrás, teve a chance de oferecer algum conforto ou ajuda ao pequeno Shimura, possivelmente evitando que ele seguisse um caminho destrutivo. Essa escolha de ignorar um criança necessitada demonstra como a indiferença pode ter efeitos devastadores.

O Ciclo de Crueldade e o Surgimento de Vilões

A velha senhora serviu involuntariamente como um catalisador para Shigaraki se tornar quem ele é, destacando um tema recorrente em “My Hero Academia”: todos têm capacidade para o bem e para o mal, e são as escolhas que definem o caminho que seguirão. A história de Shigaraki nos lembra que vilões são frequentemente criados, moldados por crueldades e circunstâncias ao invés de nascerem maus.

Esta aspecto da narrativa de Horikoshi levanta importantíssimas questões sobre responsabilidade e empatia, sugerindo que todos têm um papel nas dinâmicas sociais e, por vezes, nas trajetórias vitais daqueles ao redor. Ao não estender a mão quando mais necessário, a senhora não só falhou em ajudar um garoto em desespero, mas também contribuiu para a espiral de eventos que culminou na guerra e desolação apresentadas na série.

Portanto, “My Hero Academia” vai além de simples batalhas entre heróis e vilões; trata-se de um exame cuidadoso sobre como pequenas ações podem ter grandes repercussões. A história de Shigaraki é um lembrete sombrio e poderoso de que, muitas vezes, os monstros são feitos, não nascidos, e que cada ato de indiferença pode ser o início de uma jornada trágica.

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