Look Back: Diretor Revela “Crunch” Intenso Durante Produção do Filme

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O diretor Kiyotaka Oshiyama revelou que a equipe do filme de anime “Look Back” passou por um período intenso de “crunch” para finalizar a produção a tempo. O termo “crunch” se refere à prática de exigir que funcionários trabalhem horas extras extenuantes para cumprir prazos apertados, o que é comum na indústria de animação.

Em um evento de pré-estreia do filme (via Oricon), Oshiyama comentou que a equipe de “Look Back” praticamente não saiu do estúdio por quase três meses para finalizar o longa dentro do cronograma. Ele também mencionou que, no momento da entrevista, grande parte dos animadores e funcionários do Studio Durian sequer haviam assistido ao filme completo.

“Look Back” é baseado em um mangá one-shot de mesmo nome de Tatsuki Fujimoto, autor de “Chainsaw Man”. Publicado originalmente em 2021, o mangá conta a história de duas estudantes, Fujino e Kyomoto, que têm motivações diferentes para desenhar mangás.

O filme de anime adapta a história do mangá de capítulo único e tem estreia marcada para 28 de junho no Japão.

A polêmica do “crunch” na indústria de animação e em Look Back

O relato de Oshiyama sobre o “crunch” em “Look Back” levanta novamente a questão da exploração dos trabalhadores na indústria de animação. As longas horas de trabalho e a pressão para cumprir prazos apertados podem levar a diversos problemas de saúde física e mental para os animadores, como estresse, ansiedade e depressão.

Em 2021, a hashtag #StopTheCrunch se tornou viral no Twitter, com animadores de todo o mundo compartilhando suas experiências com a prática e exigindo melhores condições de trabalho. Diversos estúdios de animação também foram criticados por submeter seus funcionários ao “crunch”.

O caso de “Look Back” é um exemplo preocupante da prática do “crunch” na indústria de animação. É importante que o público esteja ciente dessa realidade e que medidas sejam tomadas para garantir que os animadores tenham condições de trabalho justas e saudáveis.

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